Fotoclube Porto-alegrense

[Exposição] IARTE – Conheça a arte de Anelise Barra Ferreira

📸✨ Exposição IARTE: Conheça a arte de Anelise Barra Ferreira!

Hoje apresentamos Anelise Barra Ferreira, uma das talentosas fotoclubistas que compõem a Exposição IARTE.

uma das talentosas fotoclubistas que compõem a Exposição IARTE. Anelise traz uma perspectiva única sobre o uso da Inteligência Artificial (IA) na arte, unindo reflexão e construção conceitual para criar obras que convidam à introspecção.

🖼 Sobre a Obra
Na exposição, Anelise apresenta a série “REFLEXOS”, composta por quatro imagens geradas com o apoio da inteligência artificial. Inspirada pela ideia da ausência de reflexo, a obra transmite uma sensação de vazio e questiona a presença da alma nas imagens geradas por IA, lembrando filmes de vampiros, onde os personagens não são refletidos. O trabalho reflete o ciclo da vida, com destaque para o contraste entre o antigo e o novo, o real e o irreal, utilizando cores e texturas que evocam melancolia e delicadeza.

🎨 O Processo Criativo
Para alcançar esse resultado, Anelise utilizou o aplicativo Leonardo IA para gerar imagens a partir de comandos específicos, como a de uma criança em frente a um espelho em uma casa antiga. Após várias tentativas, ela encontrou uma imagem que não mostrava o reflexo da criança, o que a fez refletir sobre o conceito da “ausência de alma”. A partir daí, ela compôs outras imagens, incluindo uma senhora e uma moça, para representar a passagem do tempo. Com o auxílio do Adobe Photoshop, ela ajustou e aprimorou os detalhes, criando uma série visualmente intrigante e conceitualmente densa.

💬 Depoimento do Artista
“Temos um mundo de descobertas, ao mesmo tempo encantador e apavorante pelo que pode fazer e ainda irá desenvolver. Que reflexos terá e está tendo nas nossas vidas?”

📅 Visite a Exposição
Venha conferir o trabalho de Anelise Barra Ferreira e de outros(as) artistas na Exposição IARTE! E marque na agenda: no dia 07 de dezembro, a exposição estará aberta durante a Noite dos Museus, com a presença de diversos(as) artistas para conversar sobre suas obras e processos criativos.

📍 Memorial do Ministério Público – Praça Mal. Deodoro, 110, Centro Histórico, Porto Alegre
📅 17 de outubro a 13 de dezembro
⏰ 8h30 às 18h
🎟 Entrada gratuita

🔍 Conheça outros fotoclubistas expositores: Alexandre Langer, Álvaro Bertoni Sanguinetti, Ana Elisabeth Nunes, Andréia Kris, Cerise de Mattos Gomes, Clayton Ferreira, Cynthia Feyh Jappur, Elis Anderloni, Flavia Ferme, Laércio de Menezes, Rafael Beck Lenz, Sandra Maria de Souza Rodrigues e Selmar Ferreira de Medeiros.

Não perca!

Texto de Anelise Barra Ferreira:

Na exposição IARTE Anelise Barra Ferreira apresenta uma série de quatro imagens intitulada REFLEXOS.

Esta exposição a desafiou a aprender como usar os programas e a driblar as falhas destes para criar. Realizou, pela primeira vez, um projeto totalmente com o apoio da inteligência artificial. As ideia/palavras originaram as imagens, não houve relação física com o real como vivencia com a fotografia. Não tinha uma câmera como intermediário, sim um computador. O resultado foi, para a autora, uma surpresa positiva, principalmente por exigir a reflexão e a construção de conceitos estruturantes do trabalho.

Iniciou pedindo para gerar, no aplicativo Leonardo IA, a imagem fotográfica de uma menina em frente ao espelho, tendo como cenário uma casa antiga. Entre muitas imagens, escolheu a que não aparecia o reflexo da criança. Esta ausência de reflexo no espelho lhe remeteu a “ausência de alma”, aos filmes de vampiros onde estes não são refletidos, como algo que não existe, assim como as pessoas geradas pela IA.

Optou pela cor azul para a roupa e as paredes por transmitirem sensações entre melancolia e delicadeza. Os tons de madeira marcavam o tempo. Seguiu a proposta construindo, via o aplicativo, a imagem de uma senhora e após de uma moça, buscou demarcar a passagem do tempo, o ciclo da vida. Alterou ou incluiu o que achou necessário com o programa de edição Adobe Photoshop. Foram várias tentativas até construir o fio condutor da série.

Imprimiu as imagens em Canvas com brilho por ser semelhante a tela de pintura, em um jogo entre o antigo e o novo, entre o “real” e o “irreal”, entre os tempos de criação – talvez um pedido para irmos mais devagar.

Conforme a autora: “Temos um mundo de descobertas que ao mesmo tempo nos encanta e nos dá medo pelo que pode fazer e pelo quanto irá afetar as nossas vidas.”

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